sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Comentários ao artigo “Ser Pecuarista na Amazônia ou simplesmente Amazônida não é fácil!” publicado no “Espaço Aberto” do site BeefPoint.

Cartas do leitor

[28/08/2008]
Osvaldo Del Grossi
Paranavaí - Paraná - Produção de gado de corte
Fazenda Del Grossi - Proprietário/Administrador

Senhor Gil,
Sou aliado na constituição deste "fundo" para um programa de reflorestamento que voce citou.
A pouco tempo atrás um pecuarista falou que os americanos poderão fazer com os brasileiros - o mesmo que faz hoje com o Iraque "brigando" pelo petróleo. Quando os países do 1º mundo não conseguirem mais impor barreiras; poderá acontecer o que ouvi esta semana na Expovale de Juara-MT; um deputado federal dizer que enquanto não aumentar o número de mortes no mundo por fome, não teremos a devida atenção na produção agropecuária da região amazonica. Como voce, tambem sou a favor da sustentabilidade; além de americanos, ingleses, franceses e italianos, os brasileiros do sul e nordeste tambem devem fazer o dever de casa; já que a reserva legal é de 20% - sendo que a região amazonica de 50% aumentaram para 80%.
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[28/08/2008]
Daniel Freire
Pará - Pesquisa/ensino
Matadouro Frigorifico Extremo Norte Ltda. - Diretor Administrativo
Caro Gil Reis.

Através deste espaço venho lhe congratular pelo artigo que tão brilhantemente ilustra a realidade da Amazônia.

Daniel Freire
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[28/08/2008]
Jadir Fernandes de Miranda
Cambé - Paraná - Consultoria/extensão
PLATEC - Eng. Agrônomo/Pecuarista

Parabens , Gil Reis , pelo seu comentário num modo geral , e acho que os brasileiros tinham que abrir os olhos e proibir a atuação da grande maioria das ONGs que estão se intrometendo em assuntos de interesse dos Brasileiros que realmente querem trabalhar e Produzir.
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[28/08/2008]
Luiz Ribeiro Villela
São Paulo - São Paulo - Produção de gado de corte
Fazenda Jamaica-Cotriguaçu-MT - Proprietario

Parabens e obrigado ,Sr Gil Reis ,por expor com clareza a pura realidade do Pará e demais Estados da Amazonia.

Os problemas descritos começam a se alastrar para outras regiões do Brasil e ,espero,sirvam de alerta e tambem sejam a razão,embora lamentavel,
de união de esforços contra o descalabro geral que se avizinha.
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[29/08/2008]
Luiz Carlos Lyra
Rondônia - Produção de gado de corte

É pura verdade oque sr. Gil esta comentando.Neste pais, e princilpalmente na amozonia ate parece ser proibido produzir,espero que os órgãos publicos se acordem.E que se acordem ainda a tempo .
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[29/08/2008]
Helio Cabral Junior
Governador Valadares - Minas Gerais
autônomo - Cirurgião dentista

O que dizer ao articulista além de "assino em baixo" e parabéns por rasgar o véu do mito, da fantasia e da ignorância e nos brindar com um lúcido e equilibrado enfoque do que é produzir no Brasil, tarefa nada fácil, ainda mais na região norte onde os desafios se multiplicam mas em compensação onde o brasileiro parece ser ainda mais resoluto e determinado para fazer frente às adversidades naturais e àquelas impostas pelos governantes e um sem número de "interessados".

Como a famosa frase do ministro da propaganda nazista há uma outra que diz: "aquele que fala sobre o que desconhece está a caminho de se tornar um tolo".

Infelizmente no nosso país há muita mentira que se tornou verdade e muito tolo falando sobre o que nada sabe!


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[29/08/2008]
Sérgio Lima Vieira
Ilhéus - Bahia - Produção de gado de corte
JHS Ind. Comércio - Diretor Financeiro

Gil,
parabens pelo seu artigo já estava na hora de alguém se manifestar, com a lucidez que voce conseguiu.
Também tenho quase quarenta anos de amazonia, e vejo nas suas palvras, as mesmas que pronuciaria, so acrescentando, que o desmatamento de alguma forma foi indução do propio governo federal, que nos obrigava a desmatar para poder medir e depois titular(GETAT-Grupo Executivo de Terras do Araguaia Tocatins)lembra-se? Segurança Nacional.
É por ai, mais uma vez, parabens.
Sérgio Vieira
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[29/08/2008]
João Francisco S. Vaz
Pelotas - Rio Grande do Sul - Indústria de insumos para a produção
IRGOVEL LTDA - RESPONSÁVEL TÉCNICO

Sr. Gil,

Vivemos um momento , onde realmente a Amazônia é objeto de intermináveis discussões, notadamente na questão "desmatamento".
As notícias que chegam no Rio Grande do Sul, são de que em breve a Amazônia tal como existe, acabará!
Fala-se que o desmatamento está fora de controle, contribuindo para o aquecimento global e etc.
Vossa Senhoria vive na região à 40 anos, e obviamente deve conhecer como poucos a real situação desta fabulosa e gigantesca região.
Confesso que não consigo imaginar como esta região chegou à 18 milhões de cabeças de gado bovino, já que originalmente, na Amazônia não existem áreas de pasto ou campo natural, assim como ocorre na região do pampa gaúcho(incluindo Rio Grande do Sul, Uruguai e boa parte da Argentina).
Certamente este rebanho está ocupando uma área onde foi removida a Floresta Equatorial,certo?
Considerando uma lotação média de 1 bovino por hectare, aproximadamente 18 milhões de hectares estão destinados à esta atividade.
Devem existir lavouras de soja e milho por aí também, e que provávelmente ocupem um outro "tanto" em milhões de hectares.
O que se questiona hoje em dia, Sr Gil, é saber se estas são as melhores alternativas para a Região, pensando em lucratividade,rentabilidade e também sustentabilidade!
Pergunto: quanto vale mais,um metro cúbico de Mogno maciço ou uma arroba de boi ou um saco de soja.
Falo na "coleta" e não derubada de árvores adultas, com um replantio de pelo menos 10 à 20 mudas novas para cada espécie adulta abatida.
Além disso penso ser possível seguir aproveitando o imenso potencial de produção do látex,babaçu,frutas de clima equatorial, guaraná, fitoterápicos e turismo,atividades estas que não demandam derrubada de grandes áreas de floresta, mas pelo contrário, preservariam e aumentariam a cobertura vegetal de um solo que não resiste ao desmatamento, por suas características físico-químicas.
O que desejo, é que a Região Amazônica seja sempre uma Floresta, rentável obviamente, mas sustentável para as futuras gerações.
Grato,
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[29/08/2008]
Marco Tulio T. Silva
Itumbiara - Goiás - Produção de gado de corte
Netmoney factoring Fomento - Diretor finaceiro

Parabens!!!!! sem comentarios...
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[29/08/2008]
Arcedino Concesso
Araguaína - Tocantins - Estudante

Parabens Gil, finalmente encontrei alguem que fala a verdade sobre tudo que vem acontecendo na Amazonia...
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[30/08/2008]
Augusto Araújo
Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Produção de gado de corte
fazenda patury - administrador

A Amazônia virou uma zônia mesmo hein!
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[30/08/2008]
José Coutinho Neto
Macaé - Rio de Janeiro - Produção de leite (de vaca)
Fazenda Bonaça JCN - Proprietário

Prezado Senhor Gil Reis, é gratificante poder pelo menos ler a opinião de pessoas lúcidas nestes tempos em que a unanimidade burra parece ter contaminado todos os escalões da nossa sociedade, uns por pura inocência outros por interesses escusos.
Usa-se a ecologia para justificar todas as atitudes de lesa a pátria perpetradas pelos vendilhões da hora. A nossa pobre região Amazônica é o bem mais cobiçado pelos interesse internacionais e por isto é atacada em diversas frentes - terras indígenas (geneticamente ainda existe índio no Brasil? Ou somos todos miscigenados? Vamos perpetuar os nosso "índios" na idade da pedra? Mais de um oitavo do território nacional para 370 mil "índios"?); ONG's, com orçamentos milionários, dando o tom na nossa política e cooptando o nosso homem da amazônia; uso de irrisórios 20% para o produtor rural inviabilizando a sua atividade; a política dos "sem terras" criminalizando o produtor rural, é crime neste país ter terra e tentar viver dela através do trabalho honesto e suado; e tantos outros ataques a máxima dos anos 70 "Integrar para não entregar". Este é o ponto, não podem deixar os verdadeiros brasileiros ocuparem este território pois querem dar de bandeja aos elementos alienígenas os valiosos minerais que jazem neste rico subsolo, a maior fonte de água doce do planeta e etc.

Ecologia é educação contra o consumismo desmedido e doentio e planejamento familiar o resto é o mantra repetido a exastão dos "experts" residentes na praia de Ipanema e frequentadores de shoppings, Amazônia só conhecem pela televisão.
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[31/08/2008]
jose luiz casati
Linhares - Espírito Santo - Revenda/ distribuição de produtos para a produção
agroboi - socio

Muito bem,tudo o que se falou aqui é pura verdade.
Nos aqui no E.S. passamos por igual causa.
Tudo nosso é proibido,é grenpeace aqui e ali,são os burrocratazinhos que se formaram agora que querem nos encuralar,mas adoram um carrão poluidor,uma cerveja importada,um vinho importado,e,nos,agricultores verdadeiro só vemos nossa produção não valer nada.
Vamos FECHAR as verdadeiras poluidoras,ou diminuir-usar alcool
Que pena.
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[02/09/2008]
Antonio Luiz Trevisan
Matupá - Mato Grosso - Consultoria/extensão

Sr. Gil
Em seu artigo não tem o que emendar, é a síntese do que acontece em nossa Amazônia Legal. Simplesmente parabéns. Gostei muito da sugestão de criarmos um fundo para reflorestamento nos países ditos de primeiro mundo.
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[05/09/2008]
Mario Martins
Ananindeua - Pará - Mídia especializada

Parabens Gil, seu artigo reflete com muita propriedade a realidade nua e crua das dificuldades do povo amazônida e de se produzir em uma região que vem sendo divulgada com base no preconceituoso olhar de alguns neoecologistas que não entendem nada da Amazônia e muito menos se importam com a qualidade de vida e a sobrevivência auto-sustentável da sua população.
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[08/09/2008]
Gil Marcos de Oliveira Reis
Belém - Pará - Assessoria de imprensa
Sala Vip Produções - Advogado

Caro Mário Martins,

Quero expressar de público a minha gratidão por você ter reproduzido meu artigo, com o devido crédito ao BeefPoint, em sua influente coluna dominical, "Diário do Campo" , em um dos jornais de maior circulação do norte e nordeste, o "Diário do Pará".
Sua coluna é um dos últimos bastiões na defesa do agronegócio neste País.
Aproveito para agradecer a todos que comentaram aqui neste espaço de liberdade de expressão, inclusive ao André Camargo meu padrinho nessa jornada.
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[08/09/2008]
Gil Marcos de Oliveira Reis
Belém - Pará - Assessoria de imprensa
Sala Vip Produções - Advogado

Caro João Francisco S. Vaz de Pelotas, Rio Grande do Sul,

O senhor disse-o bem:"As notícias que chegam no Rio Grande do Sul, são de que em breve a Amazônia tal como existe, acabará!".
Notícias como essas são plantadas, diariamente, pelas ONGS estrangeiras na imprensa brasileiras e homens esclarecidos como o sr. acreditam.
A boa notícia é que já começaram as experiências de confinamento, graças a tecnologia implantada em função da exportação do boi vivo.
O sr. fala, como bom gaúcho, dos Pampas e confesso que sobre o assunto não conheço nada e não me deixo levar pelas notícias dai, entretanto, prometo que brevemente irei conhecer essa região para poder dar a minha opinião.
Agora, desculpe-me pelo radicalismo de quem é difamado e enxovalhado pela imprensa e autoridades(um amazônida), não quero que o senhor se sinta ofendido, pois, tratou-me com toda a educação, acho que baseado no seu comentário podemos concluir que a solução para os habitantes da região é pendurar a floresta no pescoço e ir mendigar por comida nas ruas das capitais do sul-maravilha.
Ia esquecendo, a floresta amazônica é tropical úmida (e ponha umidade nisso) e suas árvores tem a vida média de 80 anos, elas "brocam" (apodrecem por dentro).
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[09/09/2008]
Paulo Roberto Leal Coelho
Rio de Janeiro - Revenda/ distribuição de produtos para a produção
Dianagro - Dist. Bayer S/A - Supervisor de Vendas

Prezado Gil Reis.
Li e reli seu artigo com bastante cuidado.
Com os aspéctos que você aborda e por todas as manifestações ocorridas, percebe-se o caldo de cultura complicado que é esta área.
Sou Veterinário e conheçi. ao longo dos anos, pecuáristas, empresários e empresas que se estabeleceram na região, com fins agropecuários (corte, lavoura, madereiras, etc...).
Infelizmente, não vi, em nenhum destes projetos (não estou dizendo que é o seu caso ou e outras pessoas bem intencionadas que vivem na região, entenda bem), um plano realmente de exploração integrado com "preservação" dos recursos naturais.
O que soube, foi de derrubadas criminosas com correntões (nem aproveitamento de madeira existiu), joga-se a parte a ser plantada no chão, toca-se fogo, coloca-se herbicida onde a vegetação voltou e planta-se com avião, jogando na região espécies de plantas que não lhe são naturais e, com certeza, não sobreviverão ao longo dos tempos ou poderão ainda trazer afeitos adversos.
A exploração criminosa de madeira (só as nobres - exportadas baratas para a Europa, virando móveis maravilhosos e caros. Quantos as outras são queimadas ou jogadas rio abaixo... . Se for mentira, por favor, informe-nos.)
Pra não falar de garimpo, invasão de terras por gente que não é "de terra", pesquisas feitas (não se sabe por quem), da flora e fauna, sondagem dos recursos naturais, (não se sabe por quem , de novo), se estes recursos realmente existem em escala comercial (ouro, diamente, petróleo, jazidas outras, etc... ).
Um pecuarista que conheci, foi para a região com 600 (isto mesmo - seiscentas) moto-serras, para implantar 30.000 cabeças de corte.
Pergunto: qual o impacto ecológico que ocorre num projeto deste porte, ,feito em tão curto prazo (ou eles não existem ?
Temos hoje no Brasil, 200.000.000 de ha de pastagens degradadas (fizemos isto, ao longo de, não de 400 anos, mas de talvez, nos últimos 100 anos.
Usa-se uma área e a esgota. Quando não dá mais nada, vai-se para outra área, desmata-se, degrada-se e depois o ciclo continua ocorrer.
Conheci no Sul da Bahia, uma fazenda, que a 30 anos atrás, possuia 70 ha de braúna. Hoje, nem tem uma nem para remédio.
A sanha, a ganância para se ganhar dinheiro a qualquer custo tem nos mostrado exemplos terríveis.
Atualmente o país que mais entende de exploração de florestas no mundo (segundo especialistas) é a Finlândia.
Pergunto: há de nossa parte (governo e iniciativa privada) e interêsse e a humildade de pedir uma opinião deles em como se explora? Ou vamos usar o bordão, que eles já acabaram com a deles, podem deixar que sabemos acabar com as nossas.
As EMBRAPAS SUDESTE, SUL, ETC , já desenvolveram projetos de exploraçõa silvo-pastoris excelentes. Quantos vc conhece que existem por aí ?
Como você, quero a floresta para filhos e netos, servindo ao Brasil, à brasileiros e ao mundo (estamos todos aqui, de passagem).
O que vejo, me apavora (garimpo, soja, cana, gado, frutas, etc..).
Um abraço e que Deus nos ajude.
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[11/09/2008]
Gil Marcos de Oliveira Reis
Belém - Pará - Assessoria de imprensa
Sala Vip Produções - Advogado

Caro Senhor Paulo Roberto Leal Coelho
Rio de Janeiro - Revenda/ distribuição de produtos para a produção
Dianagro - Dist. Bayer S/A - Supervisor de Vendas
Estou feliz que meu artigo está possibilitando a pessoas como o senhor, que vive da produção rural, discutirem suas angústias.
Antes de mais nada, não se sinta culpado por vender produtos destinados a melhorar a saúde dos animais que vivem nas pastagens que o senhor afirma serem degradadas. Perdoe-me se meu raciocínio estiver errado:- o Brasil possue 200milhões de bovinos e, levando em conta o cálculo de uma cabeça por ha, os 200 milhões de ha de pastagens degradadas se referem a criação desse rebanho. pela sua afirmativa em 6 meses não possuiremos mais nenhum bovino no País.
Sou um cidadão citadino por excelência, o campo e a produção rural não me atraem nem um pouco, minhas atividades principais são: consultoria na área de problemas, advocacia e jornalismo. Não me convide para o seu sítio, pois, não gosto, prefiro o meu apartamento na cidade com todo o conforto.
Os meus gostos não me impedem de ter admiração e respeito pelos produtores rurais que com o suor de seus rostos, sacrifícios enormes em um país que não os respeita e o amor pela terra, permitem que o senhor e eu comamos os nossos filés, as nossas saladas cruas e etc. Tenho certeza que apesar dos nossos gostos sofisticados por um destilado estrangeiros, principalmente os oriundos da produção agrícola da Escócia, entretanto com uma feijoada (prato bem representativo da nossa produção rural) uma cachacinha, destilada da cana brasileira, vai muito bem.
Fiquei satisfeito com a sua admiração pela Finlândia e pelo conhecimento do trato florestal do Finlandês. O país é lindo, o senhor conhece? A população é de cinco milhões espalhados por 337 000 km². 10% deles (559 000) vivem na capital Helsinque. Lá se vive da industrialização de madeira, metalurgia, caça, pesca e a agricultura surgida em 3.200 AC é de subsistência, os demais produtos que o povo precisa são importados. A floresta da Finlândia é "boreal". No território finlandês existem 187.888 lagos.Consegue imaginar o tamanho da floresta e a sua diversidade? Com a experiência no manejo florestal boreal eles, com certeza, podem nos ensinar manejo de floresta tropical úmida - quando pararem de admirar e invejar as nossas florestas.
Fiquei curioso, o senhor conheceu um criminoso (provavelmente um cliente) que veio devastar a nossa floresta com 600 moto-serras - o senhor denunciou-o onde?
A Dianagro - Dist. Bayer S/A deve estar muito satisfeita com o seu trabalho de venda de produtos veterinários aos produtores rurais (viu eles estão mais presentes na sua vida do que nas da maioria -pagam o seu salário).
O sr. fala do sul da Bahia onde conheceu uma única fazenda e conseguiu generalizar, fantástico! Sr. Paulo existe um crime maior que o ambiental - raciocinar pelas exceções.
Ia esquecendo, foram 100 anos de muita luta e sacrifícios para produzir o pão nosso de cada dia.

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[11/09/2008]
Olinda Leonel
Redenção - Pará - Produção de gado de corte
Fesar

Parabéns, sr° Gil!

Vc conseguiu mostrar em poucas palavras a realidade(dificuldades), pelas quais passamos nessa região.
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[12/09/2008]
Carmen Fiori
Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Produção de gado de corte
Fazendas - Proprietaria

Caro sr. Gil Reis,

Sua indignação não é solitária. Vivemos em clima constante de inseguraça aqui no Mato Grosso do Sul, que assim como a Amazônia, também é a bola da vez.Não nos respeitam como produtores, emitem Portarias absurdas tomando terras que geram emprego e riqueza ao país a décadas e desrespeitam a legitimidade da propriedade privada. Será que voltaremos a ter paz algum dia?
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[12/09/2008]
PAULO SARAIVA DE JESUS FRANÇA
Paranaíta - Mato Grosso - Produção de gado de corte
FAZ. CASTANHEIRA - PROPRIETÁRIO

LI EM UMA REVISTA QUE O BRASIL RESPONDIA COM 5% A 7% DA FLORESTA TROPICAL DO MUNDO A UNS 25 ANOS ATRÁS, E QUE HOJE COM TODO ESSE DESMATAMENTO ANUNCIADO, RESPONDEMOS POR 27% DA FLORESTA TROPICAL DO MUNDO.

QUE DIZER, O MUNDO DESMATOU MAIS RAPIDAMENTE QUE NÓS.

AGORA ESTRANGEIROS QUEREM NOSSAS RIQUEZAS FLORESTAIS PARA ELES.
INFILRANDO ONGS EM NOSSO PAIS, E COM GOVERNANTES VENDIDOS, TRAVANDO O NOSSO DESEMVOLVIMENTO, E IMPEDINDO O DESFRUTE, PELO POVO BRASILEIRO, DE NOSSAS RIQUEZAS , TANTO FLORESTAIS COMO MINERAIS.
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[12/09/2008]
THIAGO SANCHES AGUIAR
Montenegro - Rondônia
RASTREADORA MONTE NEGRO - TÉCNICO AGRÍCOLA

Antes de mais nada, meus parabéns Gil,,, estamos precisando pulverizar a verdade sobre a questão amazônica.

Bom, sou filho da Amazônia, nasci aqui em 1988, sempre acompanhei a atividade pecuária, e hoje estou cursando medicina veterinária na UFMT campus de SINOP, também Região Amazônica.

O que posso dizer é o seguinte, na década de 70 meus pais, e assim também boa parcela desses 25 milhões de habitantes que hoje residem na amazônia vieram para ca como heróis, tempo da ditaduta militar "Integrar para não Intregar" dito bem popularizado, nessa época, falo com todo domínio de conhecimento, que residir na Amazônia era tarefa para heróis realmente, condições bastante inóspitas eram tidas aqui, sem muitas delongas, não existiam estradas, programas de assistência médica, e a malária era bastante difundida na região, sendo esta responsável por ceifar a vida de muitos desses heróis, AMAZÔNIDAS, como citou GIL; para se ter uma idéia gastavam-se em média 28 dias de viagem de Cuiabá a Porto Velho-RO, trecho (1200 KM) feito em 22 horas hoje via rodoviária (BR 364).

Todavia, hoje somos tratados como ou até mesmo piores que bandidos pelos mesmos que pediram e fizeram política para virmos para cá, no caso o GOVERNO. Recentemente, em algumas operações da PF, entravam-se em empresas do setor madeireiro e faziam o uso de práticas políciais utilizadas com traficantes do pior calão.

Esquecem, que vencemos as inóspitas condições, e não somente isso, colaboramos para o BRASIL atingir títulos de Mior exportador mundial de carne, soja, enfim; e isso tem por consequência nada nada que 33% do PIB deste País.

Não estamos querendo dizer que não é preciso conservar o meio ambiente, isso tem que estar intrincado em nossas mentes, e como Gil disse, realmente esta, de 7% da floresta mundial passamos para 28%, não que plantamos árvores, como certos países fizeram indiscriminadamente, deixamos de cortá-las.

E estamos melhorando nossos sistemas de produção, graças a instituições como EMBRAPA e Universidades afins.

Em síntese, pedimos só para tomarem mais conhecimento do assunto, até mesmo pessoas do Brasil que morram em outras regiões e fazem julgamentos falsos. O governo tem que reavisar seus dogmas e começar a reverter a situação passar a valorizar que realmente produz, deixando de apoiar sem terras, que na sua grande maioria fazem apenas uso comercial das terras adquiridas.

E mais que nunca nos unirmos para defender essa região mais perfeita do Globo A AMAZÔNIA.

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